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HISTÓRIA
Juventude Angolana na COP28: a voz da mudança contra as alterações climáticas

A Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, também conhecida como COP28 é um marco importante na luta contra as ameaças globais que as mudanças climáticas impõem. Este evento não vai reunir apenas líderes mundiais e especialistas em clima mas também dará voz a uma força vital e dinâmica da sociedade, que é a Juventude. À medida que o mundo se prepara para a COP28, é crucial reconhecer o papel central que a juventude desempenha nesse cenário mundial. Os jovens são uma força motriz na defesa do meio ambiente, pressionando por políticas mais rigorosas e concretas para combater as mudanças climáticas.

Para dar oportunidade aos  jovens de contribuírem nessa conferência Mundial COP28, o U-report global lançou um questionário para recolher e ouvir a opinião da juventude sobre as mudanças climáticas e o seu impacto, e como eles estão a se preparar para estas mudanças.

Na plataforma do SMS JOVEM (U-Report Angola), este questionário foi disponibilizado entre os dias 15 e 27 de Setembro de 2023, e teve a participação de mais de 7.236 jovens U-reporters, dos quais 4. 969 (69%) respondentes masculinos e 2.185 (31%) respondentes do sexo feminino,  com uma taxa de resposta de 8%.  As respostas e propostas dadas pela juventude serão integradas às políticas climáticas. Dos participantes apenas 54% aprenderam sobre a crise climática mas não o suficiente. É preocupante que apenas 54% dos participantes tenham aprendido sobre a crise climática na escola, e ainda mais alarmante que esse aprendizado talvez não tenha sido suficiente, isso demonstra que a educação sobre a crise climática é fundamental, não apenas para informar mas também para capacitar a juventude a tomar medidas significativas para combater as mudanças climáticas.

Dos participantes 71% concordam que o seu futuro estará em risco se não aprenderem sobre a mudança climática e como responder a essa mudança, é crucial que as pessoas, especialmente os jovens aprendam sobre mudanças climáticas e como responder a ela, pois são eles que herdarão o planeta e serão os principais afectados por estás mudanças.  Foi positivo ver que 45% dos jovens participantes estão cientes de como podem contribuir para mudar as politicas climáticas em Angola. A acção individual e colectiva desempenha um papel importante na moldagem das politicas climáticas em qualquer país. 

Dos jovens respondentes, 51% sentem que estão a receber  formação e habilidades para ajudá-las a responder às mudanças climáticas e o seu impacto. No entanto, ainda há espaço para melhorias, para ajudar mais pessoas a se prepararem para os desafios das mudanças climáticas.

É encorajador ver que 74% dos jovens acreditam que as suas acções podem contribuir para melhorar as políticas climáticas em Angola. De facto, as acções individuais e colectivas têm o poder de influenciar positivamente as políticas climáticas em qualquer país. Quando pessoas se unem para exigir mudanças e adoptam práticas mais sustentáveis nas suas vidas diárias, elas enviam uma mensagem poderosa aos formuladores de políticas e ajudam a criar um ambiente propício para a implementação de políticas climáticas mais robustas.

Ao participarem activamente neste inquérito os jovens usaram as suas vozes  para pressionarem por politicas concretas, ideias inovadoras, propostas de soluções e mostraram aos lideres mundiais que a urgência climática não é apenas uma preocupação do futuro mas sim uma necessidade do presente.

 É de extrema importância que os jovens sejam incluídos nas discussões e formulações de políticas, pois são eles que herdarão as consequências das decisões tomadas hoje, e os líderes mundiais devem ouvir atentamente as vozes dos jovens e agir de acordo tomando medidas eficazes para proteger nosso planeta para as gerações futuras.

Veja pelos números como nós estamos engajando as vozes da juventude para mudanças sociais positivas.
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